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Dicas para viverem em pleno o novo bébé

As crises conjugais durante os primeiros 2 anos, após o nascimento do primeiro filho, são muito frequentes. Contudo é possível acautelar a relação e evitar que o stress normal, decorrente das mudanças várias nos elementos do casal e na relação, transforme estes momentos de alegria em desilusão.

Antes do nascimento

  • Planeiem os dois com antecedência as tarefas que precisam de realizar com a chegada do bebé. Como cada um pode participar, o que precisa de aprender e quem precisaram de envolver para que tudo corra com o menor stress possível. Recordem-se que inteligente é mesmo saber pedir ajuda!
  • Envolver o futuro pai no processo de gestação é fundamental e muitas vezes desejado. Não só permite uma melhor compreensão das mudanças que ocorrem física e psicologicamente com a mulher como favorecem uma vinculação precoce com o bebé.
  • A gravidez, a parentalidade, o desafio de educar uma criança é uma desafio que assusta qualquer um. Partilhar dúvidas, dialogar, procurar soluções em conjunto através dos amigos,  parentes ou profissionais de saúde é saudável e aumenta o sentimento de cumplicidade e proximidade do casal.

 Agora que são pais:

  • Procurem manter programas a dois. Vai ser difícil, o tempo parece que não chega para nada, e aquela coisinha que lá está em casa encanta-nos de tal forma que não queremos deixá-la por um segundo, mas os jantares, os passeios a dois são muito necessários para continuar a investir na relação de casal.
  • A prática de exercício físico ou de qualquer outro hobbie a sós que vos permita “cuidar” da vossa “forma” mental é também fundamental. O espaço próprio continua a ser fundamental numa relação de casal e mais ainda quando surge uma criança que exige tudo de nós, em especial das mães, nos primeiros anos. Há que criar momentos em que pensemos em nós, cuidemos de nós, para depois pudermos partilhar em casal o bem-estar e a variedade de situações que nos animaram.
  • Partilhar tarefas com o pai faz muito bem ao casal, não vos sobrecarrega e aproxima o pai do filho. Há que saber delegar, confiar e retirar o conforto que daí advém. Também nós estamos a aprender a ser mães e tal como os pais precisamos de fazer para aprender.
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